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Seccional defende unificação das datas do Exame de Ordem

10/01/2005 10:37 | Aprovação

    O presidente da Secional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Bahia, Dinailton Oliveira, defendeu a unificação das datas dos Exames de Ordem no País e criticou o baixo índice de aprovação nas provas. Segundo Dinailton, as provas do Exame de Ordem aplicadas em todos os Estados brasileiros são consideradas boas e não existe, por parte da OAB, a intenção de diminuir o nível da prova. O que se pretende, segundo ele, é unificar as provas brasileiras, como acontece em todo o Nordeste, mas ainda não nacionalmente.

   Em vez de duas datas, a partir de 2005 existirão três datas para a realização do exame. "Outro ponto importante dessa unificação é que as datas do exame serão as mesmas em todo o País, impedindo que o formando faça uma excursão, uma peregrinação atrás de exames que facilitem sua aprovação" afirmou, Dinailton Oliveira.

    Para o presidente da OAB da Bahia, não existe desculpa que justifique essa alta reprovação no exame, a não ser o despreparo dos formandos para o ingresso no mercado de trabalho. No último Exame de Ordem da OAB-BA, apenas 42% dos candidatos conseguiram ser aprovados. Dinailton Oliveira atribui o desempenho ruim dos alunos à má formação oferecida por instituições de ensino de baixa qualidade e à proliferação de faculdades na Bahia. "A prova é feita em duas fases: uma teórica e uma prática. Na prova prática, em que é permitida a consulta aos livros, como acontece durante o exercício da profissão, o número de reprovados é muito superior que na primeira fase", explicou ele.

    A opinião favorável à unificação das datas do Exame de Ordem é compartilhada por muitos juristas, tanto que a OAB-BA deve promover cursos para os professores e aumentar o diálogo com as faculdades no intuito de melhorar a qualidade do ensino. "Queremos ajudar as faculdades com convênios que possibilitem a prática forense. Ao contrário do que se imagina, nosso interesse é na reprovação zero e que os advogados estejam aptos a exercer a profissão" completou ele. Com informações do Correio da Bahia.


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