Uma grande ação contra atos que figurem crime eleitoral está sendo articulada pelo Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE), Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB), pelo Ministério Público Estadual e Federal e pelas Polícias Federal, Civil e Militar. Esses órgãos estão arregimentando forças para evitar compra de votos, no pleito das eleições deste 1º de outubro. "Levamos a esses órgãos a necessidade de aumentar o efetivo para que atue em flagrante, no ato da compra de votos", salientou Antonio Cavalcanti Filho, o "Ceará", coordenador do MCCE.
Nesta sexta-feira, representantes do MCCE estiveram com secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, com o comandante da Polícia Militar em Mato Groso, coronel Leovaldo Salles e com o diretor geral da Polícia Civil, Romel Rodrigues do Santos propondo uma atuação forte e competente. Ceará saiu da reunião com uma lista contendo todos os telefones do comando policial que estará de plantão neste domingo, em todo Estado de Mato Grosso. "Estamos com representantes em cada ponto do Estado realizando um árduo trabalho de fiscalização", disse Ceará.
Na eleição passada, no dia do voto, várias denúncias de compra de votos que chegaram ao movimento tiveram deficiências na hora do flagrante aos acusados. Exatamente, segundo "Ceará", pela falta do acompanhamento da força policial. Naquela eleição ele lembrou a Polícia Federal não tinha agentes em quantidade para atender a demanda. A falha, de acordo com Cavalcanti Filho, será corrigida de forma que todas as denúncias a serem recebidas sejam devidamente checadas.
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso também estará de plantão, em período integral auxiliando na apuração das possíveis denúncias. "Estaremos atento contra qualquer ato que vincule crime eleitoral", disse o presidente da Ordem, Francisco Faiad.