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Os presidentes da OAB/MT, Maurício Aude, do Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP), Luiz da Penha Corrêa, e da Comissão de Direito Penal e Processo Penal (CDPPP), Waldir Caldas Rodrigues, reuniram-se com o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen), João Batista Pereira de Souza, no sentido de ouvir do sindicalista as reivindicações da classe não cumpridas pelo governo do Estado para que a greve no setor penitenciário seja suspensa. |
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Maurício Aude lembrou que essa é a segunda vez que a OAB/MT recebe o sindicato para dialogar. “Assim como da primeira vez, nossa intenção é intermediar esse impasse que vem prejudicando não apenas os afazeres dos advogados, mas também o dos agentes penitenciários, os quais não estão tendo condições, estrutura para trabalhar. Por outro lado, o sindicato também está ciente de que tomaremos todas as providências necessárias para garantir aos advogados e advogadas o direito de poderem atender seus clientes”. |
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Para o presidente do TDP, Luiz da Penha, toda preocupação dos agentes também é a da Ordem. “Quando esse problema for resolvido, a sociedade é quem mais ficará satisfeita. Por isso, estamos mais uma vez dispostos a atender e apoiar o sindicato em seus pedidos para que a situação seja restabelecida”. |
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O presidente da CDPPP, Waldir Caldas, informou que no último sábado esteve reunido com João Batista por mais de uma hora ouvindo as necessidades dos agentes penitenciários. “Recebemos diversos documentos que mostram a real situação vivenciada pelos agentes para análise. Esse é um tema que muito nos angustia porque tem sido muito difícil a relação dos advogados com seus clientes e familiares em razão do movimento. Não estamos tirando a razão dos agentes penitenciários, o que queremos é realmente saber o que está acontecendo para ajudar a resolver o problema”, frisou. |
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Por sua vez, o presidente do Sindspen, João Batista, explanou aos advogados e jornalistas presentes à reunião o total descumprimento por parte do Estado dos acordos firmados com a finalidade de garantir melhores condições de trabalho aos agentes penitenciários. De acordo com o sindicalista, há mais de dois anos está tentando conversar com o governo para solucionar de uma vez o impasse.
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“Não estamos fazendo exigências, mas sim requerendo que os acordos judiciais sejam cumpridos. O governo do Estado não nos atende e a situação não pode ficar como está porque o que mais indignou a classe foram as declarações de que os agentes recém-nomeados seriam exonerados e os efetivos teriam seus controles de ponto cortados. Acredito que se fossemos atendidos pelo governador, possivelmente suspenderemos a greve”, adiantou João Batista. |
Ao final da reunião, o presidente da Seccional, Maurício Aude, tentou entrar em contato com o governador, Silval Barbosa, para agendar um encontro com o Sindspen, mas ele estava em um evento e ficou de retornar o contato para tratar sobre o assunto.
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