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OAB quer julgamento justo para policial que matou advogada em Tabaporã

09/06/2007 11:47 | Acompanhamento

    O policial militar Valtencir Costa, acusado de ter assassinado a tiros a advogada Andréa Carvalho Furtado, em Tabaporã, no Noroeste do Estado, deverá ter um julgamento justo. O pedido foi feito pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, ao se manifestar sobre a prisão ocorrida nesta sexta-feira, na cidade de Rolim de Moura (RO). Além do julgamento justo, o policial deverá também cumprir pena de acordo com a sentença. Este é um caso emblemático, em que a impunidade não pode prevalecer sob qualquer aspecto disse Faiad.

    A Seccional de Mato Grosso já designou o advogado João Batista Cavalcanti, presidente da Subseção da OAB na cidade Poxoréo, para atuar como assistente de acusação. Ele também foi designado para acompanhar os procedimentos administrativos, que deverão resultar na expulsão de Valtencir da corporação militar. O policial já teve seus soldos suspensos. Cumprimentamos a todos aqueles que se esforçaram para prender o acusado disse, se referindo a Polícia Militar, investidores e também ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

    Valtencir Costa estava com prisão preventiva decretada pela Justiça de Mato Grosso em função das evidências de ter cometido o crime, que chocou a cidade de Tabaporã. Obrigado a se separar da esposa por ordem judicial, o policial militar decidiu assassinar a advogada, que havia proposta a ação: matou a advogada no próprio escritório, com três tiros.

    Para chegar ao foragido, o Ministério Público pediu a interceptação telefônica dele e de familiares mais próximos. A juíza da comarca Helícia Vitti Lourenço deferiu e a partir daí o Gaeco conseguiu a localização do policial.

    A prisão do policial assassino trouxe um alívio à população de Tabaporã, a classe dos advogados e também a própria família da vítima. No começo da semana, parentes de Andréa emitiram de Goiânia (GO) uma nota de protesto contra o fato de Valtencir ainda estar em liberdade. Eles diziam ter informações de que o policial estava contando com o apoio de familiares e até amigos para se manter foragido. O próprio presidente da OAB, Francisco Faiad, cobrou diversas vezes das autoridades de segurança a prisão de Valtencir. O caso estava sendo acompanhado pelo Conselho Federal da OAB e ainda pela OAB do Piauí, onde Andréa foi sepultada.

 


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